Estava errado quem achou que João Dória Jr. era uma imitação de Janio
Quadros ao empunhar – para as câmeras, claro – uma vassoura que
esfregou duas ou três vezes contra o chão que a “produção” já havia
deixado limpo.
Janio,
como já narrou aqui o professor Nilson Lage, tinha um significado.
Dória, é um entretenimento – como, aliás, Eliane Brum menciona em seu ótimo artigo no El País -, algo que só está ali para impedir que outro
Não foi posto para fazer nada, está ali para que alguém faça qualquer
coisa que mereça o nome de estruturante numa metrópole que mata a
inteligência e suicida seu
Não tem política, tem “quadros” e ninguém estranhe se, daqui a pouco,
Dória estiver dirigindo um táxi ou levando a desejada geladeira para a
casa da Dona Maria, com a “produção” cuidando de que haja abraço
emocionado, lágrimas e até um beijo que ele receberá constrangido, para
limpar depois com um lenço umedecido.
Claro, em homenagem às famílias paulistas e ao seu patrono Opus Dei Geraldo Alckmin, é certo que não teremos a “Banheira do Gugu”, mas o resto
A caspa esparg
É mesmo um retrato do que foi possível apresentar da decadente elite
paulista: um aventureiro, com cara de bundinha de bebê e cabelos
caprichosamente arrumados, incapaz de, ao contrário dos velhos capitães
de indústria, de fazer qualquer coisa produtiva ou de sequer ter um
esboço do que seria o progresso e a grandeza da PaulicBrasil”
eia.
ido vai estar muito bem organizada, limpa e
tinindo na primeira classe, livre dos “penetras que enfeiam a “Cidade
Linda”.
Em volta dela,a sobre os ombros de Quadros parece mesmo, agora, um rasgo de humanidade.A “locomotiva d um selva, onde naturalmente haverá animais selvagens,
que volta e meia furarão a cerca e aparecerão, ferozes ou assustadiços,
no palco iluminado.
Mas não se diga que o novo prefeito tratará aos pobres como cães.
Afinal, ele é promotor de desfiles de pets em Campos do Jordão e não duvido que sinceramente, ame os cães.
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